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06/07/15

"A nossa dívida à Grécia"

Público3
06/07/2015

Texto de João Camargo *

As lideranças europeias mostraram a sua mesquinhez em todo o esplendor neste momento histórico
Clístenes, o pai da democracia

Só se o cinismo for a nossa principal característica é que olhando para o resultado do referendo de ontem da Grécia se pode achar que o mesmo é algo senão a maior expressão da democracia, dignidade e liberdade que vimos nos últimos anos. 

A Grécia viu o seu PIB cair mais de 25 por cento nos últimos cinco anos de políticas de austeridade, mais de um quarto das pessoas estão oficialmente desempregadas, incluindo mais de 60 por cento dos jovens. Na semana passada, o país sofreu um ataque sem precedentes por parte da comunicação social e uma restrição bancária severa, com o BCE a proibir os levantamentos acima dos 60 euros. Isto, apenas torna mais admirável a coragem do povo grego. Face à humilhação internacional de pagarem a crise da dívida soberana (i.e., a transferência das dívidas da banca internacional para os orçamentos de Estado), com a mais selvagem austeridade, disseram contundentemente "Não". 

O cinismo não aceita coragem, bondade, solidariedade ou dignidade como motivações para tomar atitudes. O primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy explica melhor, dizendo sobre a Grécia: “Uma coisa é ser solidário e outra é ser solidário em troca de nada”. As lideranças europeias mostraram a sua mesquinhez em todo o esplendor neste momento histórico. 

Desde o presidente do Parlamento Europeu que, no próprio dia do referendo, veio dizer que a Grécia teria de sair do euro se o "Não" ganhasse, até ao presidente do Eurogrupo, o Miguel Relvas da Holanda, que disse que o resultado do referendo é “muito lamentável”, passando por Cavaco Silva, o herói da aritmética do 19-1=18, todos tiveram a possibilidade de participar no triste espectáculo dado pela pseudo-elite europeia, que demonstra a deformação de carácter de conservadores, liberais, social-democratas e socialistas por essa Europa fora. 

Mais do que isso, demonstra medo. Medo não só da decisão do povo grego, mas do que possam decidir os povos de Portugal, Espanha, Itália, dessa Europa fora. O referendo assusta-os, porque a democracia não redistribui só riqueza, redistribui poder. 

Tecnocratas, técnicos e comentadores, os “neutros” cujas doutrinas são fabricadas para garantir a manutenção do "status quo", dirão que o povo grego tomou uma posição arriscada: arriscou-se a sair do euro, a sair da União Europeia. Para o mundo, para os povos que assistiram à coragem do povo grego, arriscou-se a voltar a ser humano, a não ter o medo como motivação de vida, a decidir mandar eles mesmos. 

Há momentos em que é preciso dizer não, porque é esse não que quebra. É particularmente importante dizer não quando se sabe que o percurso leva apenas à miséria, à precariedade, ao desemprego, à submissão. Foi isso que o povo grego fez. E fê-lo não só por si, fê-lo por nós, que temos de fazê-lo também por nós próprios. Tal como dizia na Praça Syntagma um desempregado de 35 anos, Thodoros: “Digam aos portugueses que, na Grécia, lutamos também por vocês”. Obrigado. Sabemos que os nossos governantes não entendem estas palavras. Elas são destinadas a ser trocadas entre os povos. 

Essa é a nossa dívida para com o povo grego. Devemos-lhes a esperança. E não é para renegociar: é para usar! 

* engenheiro do ambiente, trabalhador a “part-time” e activista dos Precários Inflexíveis

Oxi !

Confesso que receei uma vitória do Sim. Basicamente, o que desejava (e não ousava esperar ...), era que tivessem os gregos uma coragem que não temos nós, portugueses. E QUE LIÇÃO nos deram ontem!! Mais de metade do povo votou. Desses, 61% tiveram a enorme coragem de tudo arriscar, de dizer Não à humilhação e à chantagem de que vinham sendo alvo, por parte de quase todos. Votaram Não com os bancos fechados e a imprensa a tecer-lhes um cerco de cenários dantescos! O que gostava eu, agora, era de ser grega!


imagem e ciatações daqui
 “Digam aos portugueses que na Grécia lutamos também por vocês
“Ameaçaram-nos e chantagearam-nos, mas os gregos não têm medo. Não é possível conceber uma Europa sem a Grécia. A própria palavra 'Europa' nasceu aqui. Assim como a democracia, a política, a filosofia, a ética ou o teatro. Não podem tratar-nos como lixo. É por isso que votei 'não'. Não foi pelo memorando - foi pelo orgulho e pela nossa dignidade”
“Sabemos que o mais difícil vai começar agora e estamos preparados para isso. O mais importante está feito. Mostrámos que um povo pode falar e dizer chega. Foi uma grande vitória para a Grécia e uma grande lição para o mundo.” 

... abaixo, as 1.as páginas da imprensa internacional, 
com reacções à vitória do Não na Grécia:

30/06/15

fascistas -- e terroristas!

Delacroix, A Liberdade guiando o Povo (acrescentado..)

29 de Junho de 2015



 – por José Goulão 

Uma primeira informação: o governo grego não decidiu encerrar os bancos durante uma semana porque lhe apeteceu e no âmbito de uma qualquer jogada maquiavélica: foi obrigado a isso devido ao facto de o Banco Central Europeu (BCE), entidade chave de um processo ditatorial instaurado pelos mercados financeiros, ter mantido o programa da troika mas secando a liquidez dos bancos gregos. 

O que o BCE fez, como grupo de assalto ao serviço das várias instituições europeias que mais não são do que paus-mandados dos credores extorsionistas, faz parte de um processo de sabotagem económica para aterrorizar o povo grego de modo a que vote “sim” à continuação da austeridade no referendo do próximo domingo. O que o BCE está a fazer, em nome da União Europeia, é terrorismo, bandidismo puro. 

O que o governo grego fez, em resposta, foi tentar salvaguardar os salários e poupanças dos cidadãos. 

Os portugueses que já têm mais anos e tiveram a sorte de viver o 25 de Abril recordam-se que a sabotagem económica foi um dos processos imediatos de resposta do fascismo para travar a revolução. Da sabotagem económica nasceu, por exemplo, a tentativa de golpe fascista da “maioria silenciosa”, uma maioria que os promotores julgavam aterrorizada, em 28 de Setembro de 1974. 

O BCE/UE/agiotas faz agora exactamente a mesma coisa: aplica uma estratégia fascista e terrorista – sem dúvida em clima de golpe de Estado – para procurar alcançar os objectivos de minorias à custa da miséria, da fome, do descalabro da vida do povo grego. Para os próceres com mentes fascistas que agem em nome da chamada “democracia europeia”, 27 por cento de quebra continuada do PIB grego, uma dívida que não para de crescer devido aos mecanismos impostos para a pagar, um desemprego que atinge mais de um terço da população activa e mais de 55% dos jovens, a razia absoluta nas pensões, nos salários, nos serviços públicos, nos acessos a bens essenciais como água e electricidade ainda não chegam. É preciso vergar mais e mais o povo grego, recorrendo para isso à manobra humilhante de tentar obrigá-lo a pedir de joelhos por favor continuem com a troika, queremos mais austeridade e obrigado por isso. 

É nesta Europa que vivemos hoje. Uma Europa onde as instituições que se proclamam “democráticas” atiçam um bando de tecnocratas não eleitos, o BCE, contra um povo indefeso encafuado num beco em que é obrigado a decidir por um problema entre dois: sair do euro ou pedir por amor de deus a continuação da austeridade. 

Em minha opinião, mas é a minha e não sou grego embora hoje me sinta como tal, a saída do euro seria a resposta digna, porque a Grécia retomaria instrumentos de decisão que agora não lhe pertencem. Mas é apenas uma opinião, cabe aos gregos decidir num contexto de medo e terror que lhes foi imposto em nome daquilo a que, com a cumplicidade de uma comunicação social que não pensa, apenas papagueia, chamam “ajuda”. 

O governo grego fez bem em convocar o referendo. É o recurso à democracia contra mentalidades fascistas. Num duelo desigual de David contra Golias, o mais fraco procura na força da união as energias indispensáveis para enfrentar as armas de terror e liquidação contra as quais é obrigado a combater. 

Aconteça o que acontecer, percebamos uma coisa: o que está a acontecer na Grécia tem tudo a ver connosco. Não tenhamos ilusões, a mafia terrorista que montou esta estratégia contra a Grécia aplicá-la-á contra Portugal, contra qualquer outro país que desafie as suas vontades absolutas. Ao tentarem trucidar a dignidade do povo grego, as instituições europeias, minadas por mentalidades fascistas, estão a enviar um recado sangrento em todas as direcções: se não querem que o mesmo vos aconteça portem-se bem, não deixem nunca de escolher o arco da governação e a troika, não pode haver outro caminho. Pelo que a estratégia de terror imposta aos gregos também nos atinge, e não é de raspão. A escolha não é fácil, mas existe: tempos difíceis e sem dignidade dentro do euro; tempos difíceis, mas com dignidade e capacidade de decisão (o mundo não se esgota, felizmente, na União Europeia) fora do euro.

fonte: Mundo Cão, blogue

je suis Grec

de Max Ernst, Antipope *
Sou grega e sou jovem reformada desempregada sem-abrigo. Sou velha. Sou uma assalariada sem horário de trabalho, mal paga e explorada-e-aguenta-que-tens-sorte!
Tenho vergonha do governo do meu país, do presidente desta república.
Por enquanto ainda há transportes públicos no meu país. Ainda há escolas públicas, hospitais. Por enquanto.
Oiço passar as camionetas do lixo lá em baixo e congratulo-me com esse ruído incómodo, há sítios no mundo em que os detritos se acumulam nos passeios e nas ruas e ninguém aparece para apanhá-los. Só cães que os revolvam, ou vacas. Por enquanto ainda há serviços públicos no meu país. Por enquanto ..
Sou grega, na ilusão que ainda tenho de que as pessoas, os povos todos desses mundo inteiro se levantarão um dia, indignados como só podemos estar todos. Mas quem lhes deu o direito, a esses emproados de merda, a decidir por nós? Quem lhes disse, a eles, que não há Alternativa? Que temos todos de aceitar e vergar e aguentar? Quem lhes disse a eles? E que mães falharam na sua educação? Neste desrespeito por tudo, por todos? Nesta desumanização? Um dia havemos de acordar, sou grega! Um dia havemos de dizer basta!, havemos!, sou grega!
Sou grega e torço pelos gregos que tiveram a ousadia de votar Syriza. Sou grega como já fui charlie. Sou grega naquilo que da esperança encontro em mim. Ainda ... E da dignidade.

29 de Junho, 2015

Krugman apela ao 'Não' no referendo grego

O Prémio Nobel da Economia manifesta o seu apoio ao governo grego e esclarece que votaria 'Não' no referendo de dia 5 de julho. Paul Krugman considera que os governos credores e as instituições europeias têm cometido “um ato de loucura monstruosa” ao empurrarem a Grécia até este ponto.

ler mais



O ataque da Europa à democracia grega

Devemos ser claros: quase nenhum do enorme manancial de dinheiro emprestado à Grécia foi verdadeiramente para lá. Foi canalizado para pagar aos credores do setor privado – incluindo bancos alemães e franceses. O que a Grécia obteve foi uma ninharia, mas pagou um elevado preço para preservar os sistemas bancários desses países. Artigo de Joseph Stiglitz, Prémio Nobel da Economia. 
(...) 

Claro, a política económica por detrás do programa que a troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) tem impingido à Grécia há cinco anos tem sido abismal, resultando num declínio de 25% do PIB do país. Não consigo pensar em nenhuma depressão que alguma vez tenha sido tão deliberada e que tenha tido tais consequências catastróficas: a taxa de desemprego entre os jovens da Grécia, por exemplo, já ultrapassa os 60%. É surpreendente que a troika se tenha recusado a aceitar a responsabilidade por alguma coisa destas ou admitir o quão maus tenham sido as suas previsões e modelos. Mas, o que é ainda mais surpreendente é que os líderes europeus não tenham sequer aprendido. A troika ainda exige que a Grécia alcance um excedente orçamental primário (excluindo o pagamento de juros) de 3,5% do PIB em 2018. Economistas de todo o mundo condenaram essa meta como punitiva, porque exigi-la resultará inevitavelmente numa recessão mais profunda. Na verdade, mesmo que a dívida da Grécia seja reestruturada para além de qualquer coisa imaginável, o país permanecerá em depressão se os eleitores se comprometerem com a meta da troika no referendo, a ser realizado sob pressão este fim de semana.

artigo completo aqui

Antipope: a false claimant of the Holy See in opposition to a pontiff canonically elected
.

23/09/12

assim, sim! Viva a Suíça e os seus referendos!


 e viva a França, também!  (ver última frase da notícia)

Eu .. (mas quem sou eu, ñ é? ..) acho que, quando há exemplos de países em que a democracia não é palavra vã e funciona, só devíamos era ter a humildade de lhes pedir lições e autorização para 'plagiá-los' -- simples, não? A solução para todos os nossos problemas! Por que razão não o fazem os nossos doutos desgovernantes, não sei. (mentira, claro que sei! ..) Sei que podíamos votar NOUTROS que se comprometessem com a premissa acima .. Vocês que acham?

.  .  . 

no Expresso - Actualidades:
 .
12:16 Domingo, 23 de setembro de 2012 

 Suíços votam hoje fim de benefícios fiscais para estrangeiros 

Os suíços votam hoje o fim do pacote fiscal que permite que estrangeiros ricos paguem impostos mais baixos no país.
A célebre localidade de Gstaad começou a tremer, segundo a AFP. Este é o local preferido dos "exilados fiscais" estrangeiros, como o cantor de rock francês Johnny Hallyday, e o eventual fim deste pacote fiscal poderá ter um grande impacto na região.
Os eleitores do cantão de Berna, que inclui Gstaad, votam hoje o fim do pacote fiscal, que é considerado uma injustiça por permitir pagar menos impostos apenas aos estrangeiros.
O pacote fiscal é um sistema de tributação assente no estilo de vida e de despesas do contribuinte na Suíça e não sobre as suas receitas reais.
A maior parte dos beneficiários deste sistema no cantão de Berna residem em Gstaad, uma zona de desportos de inverno bastante conhecida e onde mora, por exemplo, o realizador Roman Polanski.
Em 2010, a Suíça tinha 5445 "exilados fiscais" a beneficiar do pacote fiscal.
Este tema voltou à ribalta após a intenção do bilionário francês Bernard Arnault em pedir a nacionalidade belga, numa altura em que o Governo francês pretende aplicar um imposto de 75% aos rendimentos elevados.
          --  fonte

.  .  .


Para que toda a população possa participar na vida política, a Suíça tem um sistema único no Mundo de democracia directa. É muito frequente a realização de referendos, quer a nível federal, quer a nível cantonal. Além do mais, os resultados de um referendo federal não implicam a obediência de uma lei referendada por um cantão que tenha votado contra. Por exemplo se um cantão votar contra uma lei e em todos os outros cantões fora aceite, essa lei não entra no cantão que tenha votado efectivamente contra. Já em relação aos assuntos externos, é necessário haver a aprovação de todos os cantões como no caso da adesão da Suíça à União Europeia. Para a realização de um referendo nacional com o objectivo de alterar uma lei na Constituição Federal, é necessário que haja cem mil assinaturas[70] a pedir salvo se for um referendo pedido pelo Governo Federal ou por cada um dos cantões.



  • sobre a (história da) Suíça (Confederação Helvética : CH) -- aqui  e sobretudo aqui  
  • sobre Gstaad -- aqui
The Bernese Oberland (Bernese Highlands) is the higher part of the canton of Bern, Switzerland, in the southern end of the canton: the area around Lake Thun and Lake Brienz, and the valleys of the Bernese Alps. The Bernese Oberland is well known for touristic reasons, including the following destinations: Gstaad-Saanenland, (...) - fonte

21/10/11

«Eles serão fortes enquanto formos fracos ... »

o título deste post é parte de uma frase de um artigo de Santana Castilho, "«Eles serão fortes enquanto formos fracos e a indignação for só dalguns" - aqui
.
vejamos as notícias, todas do económico.sapo :
.
Eurostat (act.)
'Buraco' da Madeira faz derrapar défice para os 9,8% - ver
  • pergunta: .. e o responsável não está preso porquê? - ñ 'tapava o buraco', mas teria um efeito dissuasor/moralizador -- ou não?
Crise
Empresários admitem reter subsídios no sector privado - ver
  • pergunta: .. começando pelo seu próprio, para darem o exemplo, moralizarem os seus empregados? 
Estado
Parlamento aprova por unanimidade Orçamento da AR para 2012 - ver notícia
  • pergunta: os deputados passam a ser equiparados a funcionários públicos, com ordenados iguais a, digamos, os professores?  Vão seguir os bons exemplos dos seus congéneres suecos? Passam a usar os transportes públicos ou o seu próprio carro, pagando a gasolina do seu bolso, como qq outro português que trabalha para o estado? -- seria o mínimo, não?

Pois .. NÃO. Ora vejam a 'poupança' que por lá vai:

Segundo adiantou na quinta-feira o presidente do conselho de administração da Assembleia da República, Couto dos Santos, "o orçamento de funcionamento da Assembleia são 60 milhões de euros aproximadamente, os organismos autónomos 10 milhões e meio e as subvenções aos partidos políticos e grupos parlamentares são 24 milhões".

Ora acontece que, e já nem falo do resto ...
  • em Portugal, apenas menos de 4% dos cidadãos têm filiação partidária. (*)
    • acontece que eu, que já estou a pagar uma dívida que não contraí [que, a bem dizer, a venho pagando muito antes de ela ser conhecida: com a minha carreira sucessivamente congelada e os meus aumentos anuais de zero por cento ou pouco mais !!!] , que não sou nem nunca fui filiada em nenhum partido, não tenho NADA que sustentar os senhores dos partidos políticos, NENHUM DELES! - nem os da dita esquerda que se encolhem e muito menos os outros que há anos me vêm dando cabo da vida, e que, irresponsável e displicentemente, continuam no 'bem-bom' à minha custa! 

    Assim, sobre a subvenção aos partidos e grupos parlamentares,
      EU QUERO UM  REFERENDO ! 

      E QUERO-O JÁ!
      quem me apoia?


      (*) «Isto não é uma democracia! É uma falsa democracia! Nós não elegemos um primeiro ministro, votamos num partido, e em Portugal são menos de 4% as pessoas filiadas em partidos. Eu não gosto desta democracia!» - Santana Castilho, aqui 
      "A democracia em que vivemos é uma democracia sequestrada, condicionada, amputada!» - José Saramago, aqui