- as imagens das colunas laterais têm quase todas links ..
- nas páginas 'autónomas' (abaixo) vou recolhendo posts recuperados do 'vento 1', acrescentando algo novo ..

23/09/12

assim, sim! Viva a Suíça e os seus referendos!


 e viva a França, também!  (ver última frase da notícia)

Eu .. (mas quem sou eu, ñ é? ..) acho que, quando há exemplos de países em que a democracia não é palavra vã e funciona, só devíamos era ter a humildade de lhes pedir lições e autorização para 'plagiá-los' -- simples, não? A solução para todos os nossos problemas! Por que razão não o fazem os nossos doutos desgovernantes, não sei. (mentira, claro que sei! ..) Sei que podíamos votar NOUTROS que se comprometessem com a premissa acima .. Vocês que acham?

.  .  . 

no Expresso - Actualidades:
 .
12:16 Domingo, 23 de setembro de 2012 

 Suíços votam hoje fim de benefícios fiscais para estrangeiros 

Os suíços votam hoje o fim do pacote fiscal que permite que estrangeiros ricos paguem impostos mais baixos no país.
A célebre localidade de Gstaad começou a tremer, segundo a AFP. Este é o local preferido dos "exilados fiscais" estrangeiros, como o cantor de rock francês Johnny Hallyday, e o eventual fim deste pacote fiscal poderá ter um grande impacto na região.
Os eleitores do cantão de Berna, que inclui Gstaad, votam hoje o fim do pacote fiscal, que é considerado uma injustiça por permitir pagar menos impostos apenas aos estrangeiros.
O pacote fiscal é um sistema de tributação assente no estilo de vida e de despesas do contribuinte na Suíça e não sobre as suas receitas reais.
A maior parte dos beneficiários deste sistema no cantão de Berna residem em Gstaad, uma zona de desportos de inverno bastante conhecida e onde mora, por exemplo, o realizador Roman Polanski.
Em 2010, a Suíça tinha 5445 "exilados fiscais" a beneficiar do pacote fiscal.
Este tema voltou à ribalta após a intenção do bilionário francês Bernard Arnault em pedir a nacionalidade belga, numa altura em que o Governo francês pretende aplicar um imposto de 75% aos rendimentos elevados.
          --  fonte

.  .  .


Para que toda a população possa participar na vida política, a Suíça tem um sistema único no Mundo de democracia directa. É muito frequente a realização de referendos, quer a nível federal, quer a nível cantonal. Além do mais, os resultados de um referendo federal não implicam a obediência de uma lei referendada por um cantão que tenha votado contra. Por exemplo se um cantão votar contra uma lei e em todos os outros cantões fora aceite, essa lei não entra no cantão que tenha votado efectivamente contra. Já em relação aos assuntos externos, é necessário haver a aprovação de todos os cantões como no caso da adesão da Suíça à União Europeia. Para a realização de um referendo nacional com o objectivo de alterar uma lei na Constituição Federal, é necessário que haja cem mil assinaturas[70] a pedir salvo se for um referendo pedido pelo Governo Federal ou por cada um dos cantões.



  • sobre a (história da) Suíça (Confederação Helvética : CH) -- aqui  e sobretudo aqui  
  • sobre Gstaad -- aqui
The Bernese Oberland (Bernese Highlands) is the higher part of the canton of Bern, Switzerland, in the southern end of the canton: the area around Lake Thun and Lake Brienz, and the valleys of the Bernese Alps. The Bernese Oberland is well known for touristic reasons, including the following destinations: Gstaad-Saanenland, (...) - fonte

Sem comentários: