- as imagens das colunas laterais têm quase todas links ..
- nas páginas 'autónomas' (abaixo) vou recolhendo posts recuperados do 'vento 1', acrescentando algo novo ..

gov. Sócrates

13 Abril 2009
Freeport - ousar pensar Perguntas (por Mário Crespo)
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2009/04/freeport-ousar-pensar.html

29 Abril 2009
l' état c'est moi ..
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2009/04/correndo-este-blogue-o-risco-de-se.html

06 Novembro 2009
haja paciência!!! Educação: Governo prevê bloqueio na avaliação de docentes
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2009/11/haja-paciencia.html


03 Março 2010
greve da função pública
amanhã estou em greve. 
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2010/03/greve-da-funcao-publica.html 


13 Novembro 2010
nas nossas mãos e na nossa inteligência. - por Baptista Bastos
"Não tenham vergonha de dizer que são pobres! Não tenham vergonha de dizer que têm fome!"
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2010/11/nas-nossas-maos-e-na-nossa-inteligencia.html

20 Novembro 2010
da greve de dia 24 ..
"passageiro clandestino", o membro de um colectivo que beneficia da acção pública desse colectivo, sem nada investir nessa acção concreta. É o caso dos não grevistas que beneficiam da luta dos outros sem perderem o salário correspondente aos dias de greve convocadas pelos sindicatos, ou sem o incómodo de participar em vigílias, manifestações e outras acções de protesto. É fácil identificá-los. São os "heróis" que no meio da crise e da contestação escolhem como alvo os sindicatos e os dirigentes sindicais. Que contestam as medidas anunciadas pelo Governo, fazendo, pasme-se, oposição aos sindicatos como se tivessem sido estes a apresentá-las e a aprová-las. 
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2010/11/da-greve-de-dia-24.html


21 Novembro 2010
24 de Novembro: se não paras, consentes 
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2010/11/24-de-novembro-se-nao-paras-consentes.html

23 Novembro 2010
a greve geral 'pensada alto'
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2010/11/greve-geral-pensada-alto.html 
 
23 Novembro 2010
AMANHÃ ESTOU EM GREVE . porquê? 
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2010/11/amanha-estou-em-greve.html

10 Abril 2011
eu quero R E F E R E N D A R !!!!! 
E odeio o Cavaco Silva mais o Sócrates e a Maria de Lurdes Rodrigues, mais todos os que acham (vá-se lá perceber porquê!!??) que ela foi a melhor ministra da educação deste país! E quero mais é avaliar o Cavaco Silva com os trezentos e tal indicadores que se aplicam aos professores
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2011/04/eu-quero-r-e-f-e-r-e-n-d-r.html 


17 Março 2011
As vascas de uma morte anunciada - por Santana Castilho *
http://o-vento-que-passa.blogspot.pt/2011/03/as-vascas-de-uma-morte-anunciada.html


  eleições legislativas de 5 de junho de 2011: o PSD ganhou com maioria relativa
.

20.05.2011

Sócrates ou Passos? Passo. 

artigo de Daniel Oliveira
aqui


Prefere a vitória de José Sócrates ou de Pedro Passos Coelho? Se me pusessem perante esta escolha não saberia o que responder.

Não, lamento, não acho que o PS e este PSD sejam iguais. É verdade que o que Sócrates fará por falta de coragem Passos fará por convicção. Dá, infelizmente, quase no mesmo. Sendo certo que, apesar de serem ambos claramente incompetentes, o primeiro fará o que a troika decidiu e o segundo tentará ir mais longe. E nisso pode haver uma diferença.

Só que uma vitória de Sócrates teria como resultado a sua permanência na liderança do PS. Ou seja, o bloqueio, por mais dois ou três anos, do centro-esquerda e do deprimente panorama político português. E o lento reforço da direita. A médio prazo, a esquerda (eleitorado do PS incluído) acabaria por pagar um preço demasiado alto por esta vitória sem, na prática, ganhar grande coisa.

A questão é esta: se o programa do próximo governo está já decidido, não seria preferível que esta crise servisse para nos livrarmos de Sócrates e iniciar-se uma profunda renovação de toda a esquerda portuguesa? Sem Sócrates tudo ficará em aberto. Com ele, continuará a degradação ideológica e ética do PS e do País.

O problema é que com Passos Coelho teremos um grupo de lunáticos extremistas no governo. Sem ele, o PSD rumará ao centro para o bloco central. Com ele, a direita chega ao poder no momento em que o ataque ao Estado Social é mais fácil e em que tem a direção mais radical da sua história.

Isto não está fácil para quem, à esquerda, se resigna ao "voto útil", que, como dizia Adriano Moreira, só é útil para quem o recebe.

A resposta, quanto ao meu voto, é mais simples: nem um nem outro contará com ele. Sou exigente com a democracia e não sou dos que se conforma com a inútil aritmética que transforma o meu voto em arrependimento mais do que certo.

A esquerda que se opõe a este suicídio económico tem-se portado sempre bem? Não e eu tenho-o assinalado, para irritação de alguns, mais vezes do que gostaria. Mas seria trágico que, nas atuais circunstâncias, ela não saísse reforçada. Será a única oposição ao programa da troika. O único sinal de alarme aos abusos que aí vêm. Tenha um bom ou um mau resultado, também esta esquerda terá de refletir, depois das eleições, no papel que quer ter nos próximos anos. Mas isso não diminui a importância de haver uma oposição ao sentido único que nos quer ser imposto.

Se me perguntarem se prefiro a vitória de Sócrates ou de Passos Coelho não sei o que responder. A minha emoção impede-me de querer sequer imaginar o que será a trupe de Passos no poder. A minha cabeça nem por isso. Felizmente, não está nas minhas mãos. O meu voto servirá para outra coisa: garantir que, havendo quem se oponha a um programa que arrasará com a nossa economia e com o Estado Social, a democracia continua a funcionar. Será, é verdade, desta vez, um voto crítico. Mas seguro da sua enorme utilidade. Será um voto contra a capitulação. O debate sobre o que tem esta esquerda de fazer com o voto que eu e muitos outros lhe vamos dar virá depois. Terá de vir.

23.11.2010

Como foi possível?

Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade. 

Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender por que não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida. 
Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei, como milhões de jovens em todo o mundo, a pergunta «Como foi possível?» 

Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso da humanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto? A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos), que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa. 

Muitos leitores ficarão chocados por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30. Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda. São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos. 

Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?» Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? 

Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o País perante o Mundo? 

O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro? 

Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, que consome muito mais do que produz. 

Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo. 

Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro. Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes. 

O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras. É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta. Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social. Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração. 

Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas». Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias. 

Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo. 

O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo. 

Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro? Até quando, Sócrates, teremos de te suportar? *

Urbano Tavares Rodrigues,  
professor universitário, reformado
texto escrito em 2009

* da famosa frase de Cícero para Catilina, na Roma antiga: «quosque tandem abutere, Catilina, patientia mea?»

sim,
quosque tandem abutere, socrates, patientia nostra?

.. 23.11.2010

Amanhã estou em greve
 .
porquê?


por isto:
O crescente peso da economia global está a provocar um movimento de “erosão da democracia”, com reflexo na governação dos Estados ao ponto de interferir nas políticas nacionais  - (José Gil)

por isto:
Há gente a passar fome em Portugal.

por isto:
Ainda o orçamento nem sequer era conhecido, já eles defendiam o sim cego, com aumento de impostos, congelamento de pensões de miséria, implosão de benefícios fiscais e apropriação de salários. Tudo universalmente inevitável, para ficarem localmente intocáveis os grandes interesses, as suas várias reformas acumuladas e as suas remunerações privadas, tributos de uma justiça fiscal moderna, que assenta em dar sempre mais a quem mais tem e melhor espolia. - (Santana Castilho)

por isto:
A Fundação Cidade de Guimarães foi instituída com um capital fundacional de dois milhões de euros, transferidos pela câmara de Guimarães e reforçado, em 3,7 milhões de euros, pelo Ministério da Cultura; foi criada com duração ilimitada, para gerir um projecto de um ano: Capital Europeia da Cultura 2012. Vencimentos na FCG: presidente do Conselho de Administração: inicialmente 14.300 euros mensais , agora reduzidos para 10 mil; vogais executivos: inicialmente 12.500 , agora 8.750  - (do jornal Público)

por isto:
.

por isto:
A saúde, primeiro, e a educação, logo a seguir, são os sectores mais atingidos com os cortes orçamentais. - (Santana Castilho)

por isto:
Só em cinco empréstimos bancários  o BPN arriscou prejuízos que ultrapassam os 137 milhões de euros. Documentos internos do banco a que a SÁBADO teve acesso identificam as dívidas e as empresas: Vencimo, Compra e Venda de Imóveis, SA (35 milhões de euros); Futurbelas, Empreendimentos Imobiliários, SA (38.707.706,25 euros); Imonamur, Sociedade Imobiliária, Lda (29.046.872,22 euros); Eurolondon, Sociedade Imobiliária, Lda (12.000.000,00 euros) e Beyond Home, SA (12.606.435,84 euros). Esta última chegou a adquirir 11 terrenos no concelho de Oeiras, mas o projecto imobiliário nunca saiu do papel. - (da revista Sábado)

por isto:
O nível de endividamento gerado pela empresa pública Parque Escolar já ascende a 1,98 mil milhões de euros, entre dívida directa e apoio do Estado, e nos primeiros meses do próximo ano pode mesmo ultrapassar a barreira dos 2,25 mil milhões. Os indicadores económico-financeiros da empresa, monitorizada pelas Finanças, nunca surgiram nos relatórios da direcção-geral do Tesouro e Finanças ..
O relatório do OE, na página 164, enumera, uma a uma, o endividamento das empresas públicas não financeiras, mas é completamente omisso quanto à Parque Escolar ..  - (Económico/Sapo, 6/11/2010)

por isto:
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por isto:
PS e PSD ainda negoceiam para viabilizar o Orçamento de Estado para 2011, o qual, todos sabemos, vai ser aprovado. Independentemente da filiação ideológica, numa coisa os economistas estão de acordo: este orçamento gerará recessão económica. - (Santana Castilho)

por isto:
Primeiro de 6 blindados chegou a Lisboa 2 dias depois [!!!!!!!!!!!] da Cimeira da NATO – custo por blindado: 200 mil euros   - (do Público de 23/11/2010)

por isto:
A classe média está a chegar à sopa dos pobres. Nos refeitórios sociais a procura quase triplicou  - (do jornal Público)

por isto:
Se a PT pagasse este ano impostos sobre as mais-valias que conseguiu com a venda da participação na Vivo, o Estado poderia receber 570 milhões de euros. Só este valor representa cerca de 0,4% do défice das contas públicas e é mais do que o Estado vai ganhar com a imposição de limites às deduções fiscais dos contribuintes. Este é apenas um exemplo dos impostos previstos na lei que as empresas não pagam – por causa da lei. Para poupar os 570 milhões de euros, a PT recorreu a uma das formas mais comuns de planeamento fiscal: criou uma empresa com sede num país onde a carga fiscal é mais baixa.  - (da revista Sábado)

por isto:
As obras megalómanas persistem e não existe qualquer simples vislumbre de criação de nova riqueza. O desrespeito pelos contribuintes é escandaloso! - (Santana Castilho)

por isto:
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por isto:
Ana Tomaz (uma das girls do PS) foi nomeada para a administração da Estradas de Portugal (EP) já depois do aumento de impostos anunciado no PEC II e pouco antes das novas medidas de austeridade previstas no OE, com um salário bruto mensal de 10.800 euros, mais viatura de serviço, combustível e telemóvel. Pelo meio, há um detalhe importante no seu currículo: foi assessora do secretário de Estado adjunto das Obras Públicas e Comunicações  - (da revista Sábado)

por isto:
As medidas de austeridade apresentadas por José Sócrates são o resultado da sua própria inépcia como primeiro-ministro no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo, em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação.  - (Timothy Bancroft-Hinchey)

por isto:
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por isto:
Um pouco por todo o lado o problema do capitalismo está a ser contestado (às vezes com extrema violência) e estudado nos seus múltiplos aspectos. No caso português, é um sistema roto e desvairado. Nas últimas décadas, os seus representantes políticos, o PS e o PSD, obedientes servis aos ditames e às normas, conduziram a nossa terra a uma situação intolerável. Não digo nada de novo. Só um deformado moral ou um mal-intencionado podem fazer o elogio deste estado de coisas.  - (Baptista Bastos)
por isto:
Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da República
Vencimento de Deputados - 12 milhões, 349 mil euros
Ajudas de Custo de Deputados - 2 milhões, 724 mil euros
Transportes de Deputados - 3 milhões, 869 mil euros
Deslocações e Estadas (de Deputados) - 2 milhões, 363 mil euros
Assistência Técnica(??) - 2 milhões, 948 mil euros
Outros Trabalhos Especializados (??) - 3 milhões, 593 mil euros
Restaurante, Refeitório, Cafetaria - 961 mil euros
Subvenções aos Grupos Parlamentares - 970 mil euros
Equipamento de Informática - 2 milhões, 110 mil euros
Outros investimentos (??) - 2 milhões, 420 mil euros
Edifícios (??) - 2 milhões, 686 mil euros
Transfers (??) Diversos (??) - 13 milhões, 506 mil euros
Subvenção aos Partidos na A. R - 16 milhões, 977 mil euros
Subvenções Campanhas Eleitorais - 73 milhões, 798 mil euros
 - (do sítio oficial da AR)
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por isto:
Sem nenhuma contrição sobre os grosseiros erros do passado, sem pudor no assalto aos salários dos funcionários públicos e com desprezo pelos que nada podem, são governantes ou vampiros os que assim sugam o que resta à depauperada nação? - (Santana Castilho)

por isto:
Actualmente, e podendo acumulá-las com o vencimento de Presidente da República, Cavaco Silva recebe três pensões pagas pelo Estado (em euros): 4.152,00 - Banco de Portugal; 2.328 ,00 - Universidade Nova de Lisboa; 2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro: 9.356,00 - TOTAL

por isto:
FUNÇÃO PÚBLICA E PENSIONISTAS SÃO ALVOS PRINCIPAIS do plano que inclui cortes de salários e subida do IVA .

por isto:
Chegámos aqui empurrados por gente trapaceira, por um Governo e um homem que se permitiram, a golpes de decretos-lei iníquos, impor políticas financeiras, económicas, educativas e de saúde erradas, protegidos por uma justiça injusta. - (Santana Castilho)

por isto:
Parlamento gasta 1 milhão em carros de luxo

por isto:
A situação é desesperada para os milhares de desempregados que sobrevivem (e pergunto-me como!!) neste país. A situação é desesperada para os - milhares? milhões? de portugueses que ganham o ordenado mínimo nacional! Como é desesperada para outros tantos milhares - milhões? - que ganham 600 euros por mês. Portugueses tão privilegiados (seiscentos euros???!!!) que agora perdem até direito à migalha do abono de família que antes recebiam!!! A situação é desesperada, mais que para todos os outros, para os pensionistas! Que vergonha, o elo mais fraco!!, que vergonha!!  - (Ana Lima)

por isto:
É óbvio que a anunciada “corajosa austeridade” não muda o futuro. Safa efemeramente, se safar, o passado recente, extorquindo uma vez mais os cidadãos, esmagando os que não tiveram culpa, sem sequer apontar os que engordaram, enterrando o país- (Santana Castilho)

5.10.2010

A gordura do estado e os interesses da oligarquia


Público: Como avalia as linhas gerais propostas pelo Governo para reduzir o défice do Estado em 2011?

Henrique Neto: Pelo que se ficou a saber, certo é apenas que os portugueses pagarão, em 2011 e nos anos seguintes, os erros, a imprevidência e a demagogia acumulada em cinco anos de mau Governo. É por isso que, nestas circunstâncias, falar da coragem do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, como alguns têm feito, é um insulto de mau gosto a todos os portugueses que trabalham, pagam os seus impostos e vêem defraudadas as suas expectativas de uma vida melhor. As medidas propostas, sendo inevitáveis, dada a dimensão da dívida e a desconfiança criada pelo Governo junto dos credores internacionais, não tocam no essencial da gordura do aparelho do Estado e nos interesses da oligarquia dirigente. Mas o pior é que estas medidas, pela sua própria natureza, não são sustentáveis no futuro e não é expectável que, com este Governo, se consiga o crescimento sustentado da economia.

 *
este é apenas um excerto de uma entrevista a Henrique Neto, empresário e militante do ..... PS!
 .
ler mais (e vale a pena!), aqui


30.09.2010

Revolução precisa-se

FUNÇÃO PÚBLICA E PENSIONISTAS SÃO ALVOS PRINCIPAIS do plano que inclui cortes de salários e subida do IVA é o principal título da primeira página do Público de hoje. 
.
Em sub-título: Durão Barroso avisa que a situação "é séria"

Durão Barroso avisa. Avisa quem? Ameaça? Justifica(-se)?
.
Então a situação é séria. Não para Durão Barroso, obviamente. O antigo MRPP inflamado que na faculdade em frente à minha virava carros de 'fascistas' e alegadamente exercia bullying sobre os seus colegas  não 'alinhados' está, e continuará a estar, muito bem de vida. Sei que os seus filhos estudaram - gratuitamente (= à custa dos meus, dos vossos impostos) - numa Escola Europeia onde os professores ganham oito mil euros (tudo contabilizado..) por mês. Calculo que o ordenado do senhor Durão Barroso (benesses incluídas..) seja muito, mas muito superior ao desses professores. Duas, três, vinte vezes, não faço ideia. Sei que o meu ordenado de professora em fim-de-carreira (tudo contabilizado..)  é um quarto do dos professores das Escolas Europeias.

A situação é séria? Sem dúvida. Mas é séria para funcionários públicos (os 'menores', que não os gestores e directores gerais!) e pensionistas!

A situação é séria, sim, mas para mim. E é ainda mais séria para alguns colegas meus que, por mais novos, ganham menos do que eu e ainda têm filhos a seu cargo.
A situação é séria, senhor Durão Barroso. Só errou por defeito.
É que a situação é mas é desesperada, o senhor é que não faz - nem quer fazer-  a mínima ideia do quanto! 
A situação é desesperada para os milhares de desempregados que sobrevivem (e pergunto-me como!!) neste país.
A situação é desesperada para os - milhares? milhões? de portugueses que ganham o ordenado mínimo nacional!
Como é desesperada para outros tantos milhares - milhões? - que ganham 600 euros por mês. Portugueses tão privilegiados (seiscentos euros???!!!) que  agora perdem até direito à migalha do abono de família que antes recebiam!!!
A situação é desesperada, mais que para todos os outros, para os pensionistas! Que vergonha, o elo mais fraco!!, que vergonha!!

Eu .. estou triste. Por mim, por eles. E estou raivosa. E tenho-vos, senhores políticos que não abdicam das vossas mordomias, dos vossos fogos-fátuos de TGVs e dos vossos obscuros negócios, um ódio de morte!
*

17.10.2010

de como a crise afecta os 'boys' e as 'girls' do P dito S


tudo retirado da revista Sábado online: 
 .
e são apenas 2 exemplos de como são bem gastos os dinheiros públicos.
ou de como dá jeito ter um nome sonante.
ou de como sem cartão do partido (um dos 2 que ganham eleições, entenda-se!!) não se vai a lado nenhum.
    Enfim, os casos abundam: é só clicar nas fotos ao fundo da página (link) e desfolhar os contos de fadas destes bafejados da sorte = oportunistas encartados.

    .
    1.
    Há três anos, Ana Sofia Côrte-Real Tomaz era um quadro médio da Estradas de Portugal, coordenadora de Estudos e Projectos. Hoje, aos 35 anos, é vogal do Conselho de Administração da empresa pública, responsável, entre outras, pela importante direcção de concessões, e com um salário bruto mensal de 10.800 euros (151.200 por ano), mais viatura de serviço, combustível e telemóvel. [pois, coitada, com um ordenadozito daqueles...]

    Pelo meio, há um detalhe importante no seu currículo: foi assessora do secretário de Estado adjunto das Obras Públicas e Comunicações Paulo Campos, durante três anos. “Faz parte do círculo estrito de confiança dele”, conta uma fonte do sector.
    Ana Tomaz foi nomeada para a administração da Estradas de Portugal (EP) no dia 23 de Julho deste ano, já depois do aumento de impostos anunciado no PEC II e pouco antesas novas medidas de austeridade previstas no orçamento. “A nomeação causou enorme surpresa na EP, quase constrangimento, porque Ana Tomaz não tem experiência de gestão e não é normal uma antiga técnica passar assim para o Conselho de Administração”, admite uma fonte do próprio Ministério das Obras Públicas.
    Em Setembro de 2008, foi ainda nomeada para administradora da Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), gestora dos programas e.escola, que incluem os contratos e encomendas dos computadores Magalhães. Mas na primeira reunião demitiu-se. (?!?!?!?! - a facilidade/leviandade com que esta gente entra e sai dos cargos, hein??)) 
    .
    - ver  caso semelhante, aqui 
    - ou mais desta escandaleira, no blogue 'braga maldita'

    2.   
    Luís Nazaré (Comité de Estratégia dos CTT) - 49 mil euros

    Em 2005 foi escolhido por Sócrates para liderar a administração dos CTT, mas só quis fazer um mandato: "Quando saí, o Estado fez muita questão de criar um novo órgão que eu acompanhasse, por uma questão de continuidade", explica.  [ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!]

    Chama-se Comité de Estratégia e foi formado propositadamente depois da saída de Nazaré. No último ano teve como actividades 23 reuniões, menos de duas por mês. E por essas reuniões,  Luís Nazaré recebeu 3.500 euros vezes 14 meses. [ ou seja, mais de 1.750 euros por reunião!!!!]

    .

    Pois. É FARTAR, VILANAGEM!!
    e aposto que são todos MUIIIIITO "católicos",
    todos MUIIIIIITO "socialistas"!
    .

    Sem comentários: