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08/05/13

colesterol e SINVASTATINA, riscos

COLESTEROL: resumindo, parece que a cura é mais nociva para a saúde do que 'doença'. A ler por quem toma sinvastatina ou outra 'estatina' ..
Alegadamente, ... pior do que comer aqueles belos queijos gordos ou um delicioso presunto ibérico será a ingestão de carbonatos e açúcares. A mim dá-me muiiiito bem a notícia! E, aqui para nós, comer aquela margarina das publicidades (ainda que especialíssima, uma margarina!) para baixar o colesterol ----- não vos parece isto altamente suspeito??

a campanha do colesterol 
e os enganadores conselhos dietéticos


“A campanha do colesterol 
é o maior escândalo médico do nosso tempo” 

Entrevista a Uffe Ravnskov, investigador dinamarquês e fundador da Liga Internacional dos Cépticos do Colesterol que defende que o colesterol alto não é causa mas apenas um sintoma das doenças cardiovasculares. 
Por: Bárbara Bettencourt 
03 Maio 2013 

Como começou o seu interesse no colesterol? 
Quando a campanha anti-colesterol começou na Suécia, em 1989, fiquei surpreendido porque nunca tinha visto indicações na literatura médica que mostrassem que o colesterol elevado ou as gorduras saturadas fossem prejudiciais. Como sabia pouco do assunto comecei a ler de forma sistemática e rapidamente percebi que o rei ia nu. 
Parece haver uma guerra de estudos nesta matéria... 
Quase todas as pesquisas nesta área são pagas pelas farmacêuticas e pela indústria das margarinas. É também um facto triste que muitos investigadores que mostraram que o colesterol elevado não é mau, não o percebam eles próprios. Por exemplo, dois grupos de investigação norte-americanos mostraram recentemente que o colesterol de doentes que deram entrada no hospital com ataque cardíaco estava abaixo do normal. Concluíram que era preciso baixar o colesterol ainda mais. Um dos grupos fez isso mesmo. Três anos depois tinha morrido o dobro dos pacientes a quem tinham baixado o colesterol, comparativamente aqueles em que o colesterol foi deixado na mesma. 
Se o colesterol não tem influência na doença coronária como se explica que haja tantos estudos a mostrar efeitos positivos das estatinas em pessoas com historial de doenças coronárias? 
A razão prende-se com o facto das estatinas terem outros efeitos, anti inflamatórios, além de baixarem o colesterol. O seu pequeno benefício só foi demonstrado em pessoas jovens e homens de meia- idade que já tiveram um ataque cardíaco. Nenhum ensaio de estatinas foi capaz de prolongar a vida às mulheres ou pessoas saudáveis cujo único ‘problema’ é terem o colesterol alto. E há mais de 20 estudos que demonstram que pessoas mais velhas com colesterol vivem mais tempo. 
Há quem não desvalorize completamente o papel do colesterol, nomeadamente o LDL, mas enfatize a importância do tamanho das partículas. 
O investigador norte-americano Ronald Krauss descobriu que o LDL existe em vários tamanhos e que um número elevado de partículas pequenas e com maior densidade está associado a um maior risco de ataque cardíaco, enquanto que um numero alto de partículas de LDL grandes está associado a um risco menor. Também demonstraram que ao comer gordura saturada o número de partículas pequenas no sangue descia e que o número das grandes subia. Isto não significa que as partículas pequenas sejam a causa dos ataques cardíacos. Haver uma relação não implica que seja de causa efeito. O que estes estudos demonstraram foi que comer gorduras saturadas não causa doenças coronárias. De qualquer forma, uma análise do colesterol diz pouco. O nível de colesterol depende de muitas coisas. O stresse pode aumentar o nível de colesterol em 30% a 40% em meia hora. 
Diz ainda que as gorduras saturadas não são um problema mas sim a comida processada, com gorduras hidrogenadas, e o açúcar... 
Sim, o triste é que até os autores do mais recente relatório da OMS/FAO admitiram que a gordura saturada é inocente e apesar disso continuam com as recomendações de dietas com baixos teor de gordura e altos teores de hidratos de carbono. O relatório diz ‘As provas disponíveis de ensaios controlados não permitem fazer um juízo sobre efeitos substantivos da gordura na dieta no risco de doença cardiovascular’. Na Suécia, milhares de diabéticos obesos puderam deixar a medicação para a diabetes evitando os hidratos de carbono e comendo alimentos ricos em gordura saturada. 
O que recomenda às pessoas relativamente à toma de estatinas? 
Não usem estatinas! O seu benefício é mínimo e o risco de efeitos adversos é muito mais alto do que o que as farmacêuticas dizem. Vários investigadores independentes mostraram que há problemas musculares em25 a 50% das pessoas, especialmente nos mais velhos. Pelo menos 4% ficam com diabetes e parece haver também ligação a perdas de memória ou Alzheimer. Os problemas de fígado também são um risco. A campanha do colesterol é simplesmente o maior escândalo médico do nosso tempo. 

as 'estatinas' e o risco de cancro
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Ravnskov has received the Skrabanek Award in 1999 from Trinity College, Dublin, Ireland, for original contributions in the field of medical scepticism. 

He is a member of the free panel of the Journal of the Swedish Medical Association (the medical journal Läkartidningen), the International Science Oversight Board, the International Society for the Study of Fatty Acids and Lipids, and is the spokesman for THINCS, The International Network of Cholesterol Skeptics.

28/02/13

pela ESCOLA PÚBLICA e o S. N. de SAÚDE

do esquerda.net:

Maré da Educação vai juntar-se à Maré da Saúde

No sábado 2 de Março em Lisboa, a Maré da Educação vai formar-se junto ao ministério da Educação na avenida 5 de Outubro, de onde partirá para se juntar à Maré da Saúde, junto à Maternidade Alfredo da Costa, onde se concentram os profissionais da saúde. A defesa da Escola Pública e do SNS unirá estas duas marés. --- ler mais 


2 de Março: 
Manifestações em mais cidades e com mais marés
notícia aqui

mais 'passista' que o papa-troika ..

OCDE diz que Portugal cortou na Saúde o dobro do que negociou com a troika 
por Romana Borja-Santos
01/02/2013
aqui

Relatório destaca cortes nas despesas com o pessoal e “concentração e racionalização” da oferta em centros de saúde e hospitais como principais caminhos seguidos.
As medidas do Governo de contenção da despesa no sector da saúde fizeram com que Portugal acabasse por cortar o dobro do que era exigido no memorando de entendimento com a troika, diz um relatório da OCDE. 
Esta é uma das principais conclusões do relatório Health Spending Growth at Zero – Which countries, which sectors are most affected?, que acaba de ser publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e que compara os cortes no sector da saúde em vários países. 

A OCDE ressalva que este relatório limita-se a analisar as tendências e não a discutir a eficácia das medidas ou o seu efeito no estado de saúde da população. O relatório refere que a Alemanha foi o único país da OCDE que não registou um abrandamento na taxa de despesa em Saúde em 2010, em comparação com os anos anteriores. [pois .. ]

25/10/12

profs portugueses sofrem todos de 'burnout'!

Estudo - entrevista publicada na Visão: aqui
com Lusa 10:32 
Segunda feira, 1 de Outubro de 2012


Ser professor em Portugal é mais stressante que viver nos EUA 

de Egon Schiele

Os professores portugueses têm um nível de stress superior à população norte-americana, considerada uma das sociedades mais stressantes, conclui um estudo sobre o esgotamento físico e mental dos docentes portugueses.

[só é novidade para quem não é professor .. e é bom que os 'outros' fiquem esclarecidos ..]



Alexandre Ramos, autor do estudo sobre 'burnout' (esgotamento físico e mental) entre os docentes portugueses, explicou hoje à agência Lusa que, com base nas suas conclusões, "a grande maioria dos professores encontra-se em níveis médios e baixos de 'burnout', mas nenhum se encontra no estado de ausência [de 'burnout?], o que parece ser preocupante".
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"Se queremos preservar a qualidade de ensino nas escolas, é indispensável preocuparmo-nos seriamente e imediatamente com a saúde dos professores", alertou o especialista, que considera o problema preocupante por causa da qualidade de ensino nas escolas. [bom .. obviamente que Nuno Crato não conhece este estudo .. ou será que ..... (.. maquiavelismos meus) o despedimento de tantos professores foi, afinal, um acto seu de puro altruísmo? Uma tentativa de poupar, ao menos, aquelas dezenas de milhar ao efeito corrosivo da profissão? Vá, agradeçam-lhe, seus ingratos-piegas: desempregados, sim, mas não 'burnt-out'!!]
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O especialista realçou ainda que "os professores portugueses têm um nível de stress superior à população norte-americana", considerada uma das sociedades mais stressante e onde o valor (de 'burnout') é de 13,02.
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O psicólogo clínico e de aconselhamento explicou que o 'burnout' tem três dimensões: a exaustão emocional, a despersonalização e a perda de realização pessoal no trabalho.
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O nível de 'burnout' detetado por Alexandre Ramos era baixo em 35,8 % dos professores, médio em 43,8% e alto em 20,4%.
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"Nenhum dos professores inquiridos apresentava ausência de 'burnout', ou seja, condições nulas em exaustão emocional e despersonalização, nem pontuações elevadas na realização pessoal no trabalho", referiu.

Os fatores que o psicólogo clínico e de aconselhamento apontou como contributos para a situação de 'burnout' são "a indisciplina dos alunos, as más relações com os colegas de trabalho e com a direção, a carga objetiva de trabalho e a burocracia".

O investigador recordou que "um nível muito elevado de 'burnout' está altamente associado a problemas de saúde e absentismo no trabalho". Os sintomas de mau estar ocupacional mais relatados são a falta de tempo para a família e amigos, dores musculares, de coluna e de cabeça, perda de energia e cansaço, irritabilidade e perda de paciência com facilidade, esquecimentos e sentimento de falta de reconhecimento profissional. [óbvio, e não era preciso um 'estudo' para chegar a estas conclusões: bastava os senhores jornalistas falarem com professores .. ]

de Hans Bellmer, retirada daqui

Alexandre Ramos realizou dois trabalhos: um estudo na escola secundária de Camões (com 26 dos 140 professores) e outro a nível nacional, abrangendo 10 escolas. Quando comparou o nível de stress dos professores com dados obtidos em 2002, o investigador verificou, contudo, que se regista uma ligeira descida, passando de 19,17 para 17,45. [..devia ter vindo a uma escola da periferia .. margem sul, por exemplo..]

No entanto, realçou que "os professores portugueses têm um nível de stress superior à população norte-americana", considerada uma das sociedades mais stressante e onde o valor (de 'burnout') é de 13,02.

O investigador também concluiu que os professores menos propensos a 'burnout' são os de informática e avança uma possível explicação: "Talvez os níveis de indisciplina sejam menores nessas aulas, pois os alunos estão mais ocupados a trabalhar no computador".
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Por outro lado, as professoras tendem a apresentar níveis de "stress percebido" e alguns sintomas de mau estar ocupacional, físicos e emocionais significativamente superiores aos homens.

 Já os professores (homens) "tendem a revelar níveis mais altos de despersonalização ou cinismo, o que significa olhar para os alunos e vê-los como meros objetos", acrescentou.

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E pronto. Estudo feito (e ainda bem!). Notícia dada (positivo!) E agora .. caixote do lixo com ele, arquivo-morto, o que quer q não vá incomodar o yes-minister.
A vida continua. Os professores vão queimando mais uns fusíveis, quando já não aguentarem metem baixa, se a coisa for mesmo séria hão-de ser chamados a junta-médica. Que se encarregará de os pôr knock-out de vez!
Qualquer dia ponho aqui o relato da minha recente-péssima-experiência com uma das tais ..
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