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- nas páginas 'autónomas' (abaixo) vou recolhendo posts recuperados do 'vento 1', acrescentando algo novo ..

26/06/13

dos professores atraiçoados..

antes do "acordo":
24 de Junho
no mural do SPGL,
por António Pedro Lourenço:

«Estamos contentes em pôr professores do quadro a rodar por 60 km ???? A greve foi para isto??? Este mês promovem-se militares para subirem de posto e no ordenado....a TAP já está servida com os retroactivos....e no nosso caso a boa negociação é rodar 60 km ??? Perdemos tanto salário para isto???? E o que vai ficar na " Componente Não Lectiva" ?? Apoios ? Outro tipo de aulas disfarçado como já foi?? NÃO DEITEM TUDO A PERDER!»



depois do "acordo",
25 Junho
pela minha amiga Madalena:

«os professores pediram uma greve aos exames e às avaliações. formalizada a greve, pelos sindicatos, a adesão foi massiva. três semanas depois, é preciso que se saiba que OS PROFESSORES NÃO PEDIRAM A SUSPENSÃO DA GREVE porque, para lá das legítimas pretensões laborais, tomaram como sua a luta de todos os que defendem o estado social e a democracia, que é um BEM tão tão grande que nem lhes passe pela cabeça o atrevimento, negociar dois anos por mim!»

É isso, Madalena! Os Professores estão de parabéns pela sua persistência na luta, os sindicatos "chumbados"! 
Vi este mesmo filme em 1989: os Professores unidos numa guerra sem tréguas, organizando-se e prontos a levarem a sua luta às últimas consequências. 
Uma acta (era o António Teodoro, na altura, o líder da FENPROF) acabou com tudo, derrubou os professores. 

Fazer a greve a 27, depois disto?
Só se os professores forem parvos, quiserem deitar dinheiro fora! Pois não era o que malevolamente sugeriam, precisamente, os srs. Crato e Passos? Que os professores reivindicassem o que quisessem na greve geral, em vez de se porem a fazer greve às avaliações e aos exames? 
PARABÉNS AOS PROFESSORES, que NÃO aos sindicatos que os deviam representar nos seus justos anseios. Que não incluíram na sua listinha de reivindicações uma série de aspectos cruciais. Que acabaram atraiçoando tudo e todos.

O mais triste, no meio disto tudo, é que OS PROFESSORES PERDERAM (apesar deles e da sua heroicidade!), a ÚLTIMA OPORTUNIDADE de recuperar a dignidade da sua profissão.
Qualquer esboço de luta, a partir de agora, vai tê-los todos - mais que justificadamente! - de pé atrás, antevendo a cedência vergonhosa por parte dos sindicatos, a memória viva e dorida desta LUTA PARA NADA!
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