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07/09/12

o crédito da cretinice


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Entrevista ao Sol
- ler  aqui   (e adianto já que não vale a pena, só vos vai é fazer subir a tensão..) 
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Crato diz que há professores a mais e que “redução é inevitável”

07.09.2012 - 08:35 Por Romana Borja-Santos

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«Por outro lado, o titular da pasta da Educação frisa que ainda há vários horários por preencher. » --- afinal, em que ficamos??!! E, para quem precise de explicações, "vários horários por preencher" é igual a dizer que há centenas/milhares de alunos que vão passar uns tempos sem aulas a algumas disciplinas.

(...)
masks, de Man Ray
«"O que temos sempre dito é que os professores do quadro são necessários e que, além disso, há algumas necessidades mais”, explica.» --- os do quadro e os que o não são, digo eu, já que, e repito a citação de Sua Crateza, "ainda há vários horários por preencher"!!
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Agora .. esta sua frase, se bem atinarem, é do mais 'cratino' que se possa imaginar! "Sempre temos dito que os professores do quadro são necessários"??!! Ou seja, nunca negámos que a escola pública tem que ter professores ??!! Que é isto, yes-minister ??? !!!!!!!!!!!!!!
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E já agora, que "algumas necessidades mais" são essas que o senhor não explica (e, cá para mim, nem conhece)? Serão rosas, senhor? Serão apoios? Alunos do Ensino Especial carecendo dos respectivos técnicos = professores habilitados? Pares pedagógicos? Desdobramento de turmas nas disciplinas com componente prática? (E as línguas estrangeiras para quando neste grupo, gostava eu de saber!)
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Não! Não me diga Vossa Alteza que vai pensar num plano inclinado para turmas com um número aceitável de alunos, assim .. não mais de 20? Sabe que eu gostava, gostava mesmo muito, de o ver a si, senhor doutor, a dar aulas a 30 'galfarros' do 7.º ano, por exemplo aqui na margem sul! Ou do 9.º, daqueles que transita(ra)m sistematicamente reprovados a 3 disciplinas, que tal? Ou até aos do 10.º, 11.º, que a indisciplina (a que o senhor fecha os olhos como se fosse coisa de somenos!)  já grassa até entre alunos de mestrado! Aposto que sabe, ora diga lá? E aposto que se está positivamente nas tintas, verdade, meu caro?  

Pois. A Excelência Parda que agora orquestra o ME promete que vai pensar .. (again??!!).
Diz-se e desdiz-se (confirmem na entrevista..).
Seguindo o exemplo do chefe da quadrilha, persiste em  falácias sobejamente, objectivamente desmontadas (*), no caso, sobretudo por SANTANA CASTILHO, que é quem deveria - oh, sim! - ser o ministro da Educação de qualquer governo português, fosse o critério seguido, não a filiação partidária, não a in-qualidade carneiro-carreirista, mas, como seria de esperar de um Estado de bem, pura e simplesmente - obviamente! - A ESCOLHA DO MELHOR. [ * por exemplo, sobre a alegada "diminuição brutal" do número de alunos: ver contraditório aqui  e aqui ]

Hélas.
Monsieur Crato tem-se em grande conta. (Diz a wikipedia que é "primo-sobrinho-trineto em 2º grau do 1.º Barão e 1.º Visconde de Nossa Senhora da Luz"-- oh!)
Os jornalistas de serviço parecem ter monsieur Crato em grande conta. Dedicam-lhe páginas inteiras nos jornais, dão-lhe sobejo tempo de antena (que nós pagamos!) - para dizer .. NADA. Ou mentiras. Ou gabarolices. Ou promessas de que vai pensar..
Monsieur Crato não vale NADA enquanto ministro da Educação. 
Monsieur Crato não tem NADA que se assemelhe a uma ideia para a Educação, naquela cabeça.
Monsieur Crato não tem um pingo de vergonha na cara.
Monsieur Crato não tem, sequer, uma cara.

Monsieur Crato é, desde o 25 de Abril, o ministro da Educação que mais senha justiceira e vingadora (que não vingativa!) devia despertar na CLASSE DOCENTE (do quadro, contratados, «a mesma luta»!) e nas organizações que ela sustenta e que, supostamente, a deveriam defender e representar - com unhas e dentes!

NADA. 
Os professores viram-se uns contra os outros, bem-cumprindo os desígnios deste crat-assos: «dividir para governar!». Cumprem. Vergam-se. Não se unem. Não exigem. Não ousam .. NADA.
Os sindicatos, quais púdicas donzelas, não mostram mais que um dentinho, recolhem-se em silêncio aos seus gabinetes, tristes, lá vestem umas calcitas quando periodicamente chamados à corte, tristes. Esgrimem orgulhos que não têm, galarotes de papo ao alto em declarações para tv-er. Não se organizam. Não se entendem. Não propõem lutas que se vejam. Não ousam .. NADA.

 Tristes, uns e outros, ignorantes do poder que têm, assim quisessem, assim se unissem!
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