- as imagens das colunas laterais têm quase todas links ..
- nas páginas 'autónomas' (abaixo) vou recolhendo posts recuperados do 'vento 1', acrescentando algo novo ..

09/07/15

"10 estratégias de manipulação"

de Escher

.... abaixo, um texto -  parece-me que erroneamente - atribuído a Noam Chomsky. 

Tudo o que contém faz parte de um documento "top secret", alegadamente descoberto por acaso: 


Ainda assim, bem interessante ...



ver tradução aqui:




texto retirado do Portal Anarquista

As 10 estratégias de manipulação mediática

1. A estratégia da distracção. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distracções e de informações insignificantes. A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, presa a temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à quinta com outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)

2. Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado “problema-reacção-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reacção no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam que sejam aceites. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que seja o público a pedir leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise económica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. 

3. A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceite, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socio-económicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez. 

4. A estratégia do diferimento. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregue imediatamente. Logo, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para se acostumar à ideia de mudança e aceitá-la com resignação quando chegue o momento. 

5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos da debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentam enganar o espectador, mais tendem a adoptar um tom infantilizante. Porquê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, considerando factores de sugestão, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”

6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, em última análise, no sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos… 

7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que medeia entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar” - (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”). 

8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o facto de ser estúpido, vulgar e inculto. 

9. Reforçar a auto-culpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas pela sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de revoltar-se contra o sistema económico, o indivíduo auto-desvaloriza-se e culpabiliza-se, o que gera um estado depressivo, de que um dos efeitos é a inibição de agir. E sem acção, não há revolução! 

10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No decurso dos últimos 50 anos, o avanço acelerado da ciência gerou um fosso crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele se conhece a si próprio. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos. .
 -----------------------------------

.
The esteemed scholar offers his views crisis over Greece's debt problems. 

By Amy Goodman / Democracy Now! 
July 2, 2015 

 vídeo:

Sem comentários: