Público online
12.11.2012 - 13:18
Por Cristina Ferreira
"Em Fevereiro, o país terá um choque quando olhar para a folha de ordenado"
Leonardo Mathias, sócio e administrador da gestora de activos Dunas Capital, defende que o Governo devia aproveitar a visita de Merkel, não para pedir mais dinheiro ou tempo, mas para negociar juros iguais aos do Norte da Europa e mais investimento estruturante. Ou seja: várias Autoeuropas.
O ex-responsável da Schroders para a Península Ibérica, membro do Conselho Nacional do CDS/PP, considera que falta ao OE para 2013 “um choque vitamínico” que relance o crescimento económico e lembra que os mercados “são muito espertos” e estão mais preocupados com a queda continuada do PIB do que com a consolidação orçamental, ainda que esta seja importante.
Administrador da APAF (Associação de Analistas Financeiros), Leonardo Mathias,47 anos, entende que os bancos deixaram de ser parceiros dos clientes para serem “alguém com quem se for possível não se fala, nem se tem relações” (Versão integral da entrevista publicada na edição de segunda-feira, 12 de Novembro de 2012)
Em 2010, em entrevista ao PÚBLICO, disse: “se o crédito continuar estagnado, podemos entrar em recessão”. Portugal entrou em recessão. A realidade foi pior do que esperava?
Infelizmente sim. Conseguimos passar de uma recessão para uma depressão, geralmente definida ou como uma queda continuada do PIB durante dois anos ou, então, como uma queda acumulada de 6% do PIB. Para mal dos nossos pecados cumprimos os dois critérios. Quando isto acabar vamos ter uma queda de 5,7%, aproximada a uma depressão. -- ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário