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Entretanto, irrompe pela sala a cantora lírica Ana Maria Pinto a cantar a música "Firmeza" de Lopes-Graça, (- vídeo aqui -) com um poema de José João Cochofel, terminando com uma grande salva de palmas, parecendo até que a sua intervenção fazia parte do programa das comemorações.
foto + notícia do DN: aqui |
"O meu dever cívico é não cooperar, é resistir. Canto pela alma de Portugal", disse a cantora ao Expresso.
"Canção para Fernando Lopes-Graça pôr em música", assim se chama a letra que Cochofel escreveu e que Ana Maria Pinto escolheu para cantar no Pátio da Galé, onde, quase em privado, se assinalava o dia em que a República foi implantada em Portugal, no ano de 1910.
Firmeza :
"Não seja o travor das lágrimas / capaz de embargar-te a voz; / que a boca a sorrir não mate / nos lábios o brado de combate. / Olha que a vida nos acena para além da luta. / Canta os sonhos com que esperas, / que o espelho da vida nos escuta" , é o poema que Cavaco Silva não ouviu, por já ter saído por um das portas laterais.
2 comentários:
Já não saem das tocas,vamos aterrar-lhas.
Um abraço,
mário
.. e antes q "o principal" não se escapa pela porta lateral, de preferência! ;-)
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