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28/12/13

"agarrar" em 2014

retirado do facebook

a contribuição cívica e o apelo
de Carlos Manuel Moreno
de Egon Schiele


Com os nossos corações e com as nossas razões, isto é, respectivamente, com amor, solidariedade e desinstalação das nossas pequenas comodidades, mas também com inteligência, pragmatismo e eficácia temos de começar a preparar, com empenho, eficiência e avaliação contínua de resultados, o ano de 2014, na sociedade civil, para que a esperança, sempre e apenas fundada na verdade e na confiança, possa começar a despontar nos nossos horizontes de pessoas com alma, depois de 3 anos de duro e implacável sofrimento físico e moral! 

Por mim, e aqui vos deixo a promessa, darei todos os contributos ao meu alcance para que uma sociedade civil viva, dinâmica, informada, conhecedora da realidade política, financeira, económica e social do país e da vida dos portugueses, assuma e afirme publicamente alternativas que estudou, preparou e em que acredita para pôr ao serviço do bem comum, do país e sobretudo das pessoas, dos cidadãos que nele mais frágeis se mostram ou mais sofrem, na carne e no espírito, a maioria das vezes em silêncio! 

2013 confirmou que o caminho percorrido da austeridade exclusiva, pura e dura, destruidora de tudo e de todos, com excepção de pequenos resultados no domínio do saneamento das contas públicas, e que alguns querem continuar a percorrer, não resolveu nenhum dos que considero serem os nossos grandes problemas como país e, em especial como pessoas, como portugueses, excepto em alguns aspectos ou nalguns domínios em relação aos quais a sociedade civil decidiu tomar as rédeas da respectiva resolução! 

Foram os casos, por exemplo, da dinamização e da internacionalização das exportações, nas quais múltiplos empresários, sós, se empenharam, ousaram e tudo arriscaram para salvar o que era ainda possível salvar da nossa economia e do nosso emprego e de uma solidariedade social que percorreu todo o país, sem limites de amor e de dedicação, e que no terreno, com extraordinária eficácia, minorou fome e tantas e tantas outras dores de portugueses. 

Não nos vamos calar quanto ao que de mal ou pior continuar acontecer na nossa vida colectiva. 

Mas vamos agarrar na fome, na pobreza, no desemprego, na emigração, no não nascimento de bebés, numa economia paralisada, numa sociedade com oposição fraca e sem contraditório, que prima pala falta ou insuficiência de informação clara, etc., etc., e vamos tentar encontrar respostas alternativas que devolvam uma réstea de esperança aos portugueses e ao nosso país. 

Venha daí dando as suas opiniões , as suas propostas, as suas vias, o seu contraditório, as suas soluções. Juntos podemos ter força para ajudarmos Portugal e os portugueses a deitarem a cabeça, e a vida, para fora do buraco em que a enterraram! Obrigado 

Carlos Moreno, 28.12.2013

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