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29/07/13

polémicas à beira-Tejo

em O Economista Português
por Um Economista Pouco Conhecido :
 
Terminal de Contentores da Trafaria: 
Um Frete aos Lobis do Aço

O fecho da Golada e o terminal da contentores da Trafaria teriam efeitos mais dramáticos na paisagem do Tejo do que o mostrenguinho da Silopor* (em segundo plano, à direita)

* os silos da Trafaria

-- imagem e texto aqui

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em Revista de Marinha
pelo Almirante Francisco Vidal Abreu
fonte

O Porto de Lisboa e a Golada do Tejo

1. Introdução

Há questões que são abordadas ciclicamente pela Comunicação Social, a que se seguem posições mais ou menos apaixonadas de quem pouco ou nada sabe da matéria. Seguem-se depois intervenções essencialmente técnicas em Academias, Sociedades ou outros "fora" de pensamento e debate e, fica tudo na mesma. Se o tema regressa de tempos a tempos é sinal que é importante e, também, que não ficou resolvido. E, se assim sucede, é porque não existe o hábito de avaliar o custo das não decisões. O fecho da Golada do Tejo é uma destas questões.


2. Um pouco de história

Mostram as cartas hidrográficas dos finais dos anos vinte e trinta do século XX que a golada (ligação entre a Trafaria e o farol do Bugio) se encontrava fechada. Uma vasta língua de areia consolidada, embora parte dela apenas emersa em baixa-mar, permitia que se fosse a pé de um ponto a outro perto dos estofos da maré baixa. Esta mesma situação ouvi-a eu repetir por diversas vezes aos mais velhos, já nascidos em pleno século XX, corroborando escritos da época de que tal possibilidade se mantinha com pequenas variações durante várias décadas, pelo menos de finais do século XIX até aos finais da década de quarenta do século passado (ver figuras 1 e 2). Porque se alterou então a situação e a golada abriu? É ponto assente entre os técnicos que tal se deveu à retirada dessa zona de enormes quantidades de areia para a realização de aterros na margem direita do Tejo, entre Belém e Algés, no início dos anos quarenta e, eventualmente mais tarde, para outras situações, desfazendo assim um equilíbrio dinâmico que tinha levado séculos a construir. Foi um erro? Foi, certamente por não compreensão do processo em que se estava a interferir e da gravidade das suas consequências. Mas erro maior é, com os conhecimentos hoje existentes, nada fazer para corrigir o erro cometido, repondo a situação anterior.
( . . . )
Este caso da reposição das condições de fecho da Golada do Tejo, parece ser claramente um bom exemplo que, situando-se na área portuária, sector dos transportes, requer um relativamente baixo investimento público, embora se possa constituir num claro potenciador do desenvolvimento nacional. Curiosamente, e tomando como base o que se passou há 20 anos, é daqueles projectos que, ganha a vontade do decisor político, pode ser estudado, decidido, executado e ver iniciada a exploração das condições criadas, tudo numa legislatura. Haja a vontade, haja o querer.
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