Tenho amigos alemães, alguns professores como eu. Vejo bem as diferenças
na qualidade de vida deles e da minha. Eles têm casa própria - como eu,
só q a minha ainda está em dívida ao banco..
De resto, esta 'estória' da casa própria (e do indicador de 'riqueza' que ela
supostamente representa) 'tira-me do sério'.. O BCE pode não estar a
par, mas nós sabemos que, durante pelo menos duas décadas, não houve praticamente casas para alugar em Portugal - nomeadamente e sobretudo na zona de Lisboa - e, se as havia, tinham rendas muito superiores às
prestações bancárias resultantes de um empréstimo. Daí que, no caso concreto do nosso país, se possa
quase dizer que ter casa própria (a maior parte delas hipotecada aos bancos!!) é, sim, um indicador de POBREZA!
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Estudo:
Alemães são dos mais pobres da Europa... conclui BCE
Os alemães são um dos povos mais pobres da Europa, ainda mais do que os gregos, espanhóis ou italianos, de acordo com uma conclusão surpreendente de um estudo realizado por várias divisões do Banco Central Europeu (BCE).
a pobre alemã |
O Departamento de Pesquisa de Finanças e Consumo do BCE analisou a riqueza das famílias de alguns países chave da zona euro e concluiu que os alemães são um dos povos mais pobres da Europa, ainda mais pobres do que os gregos, espanhóis ou italianos.
De acordo com o estudo, “a composição da riqueza líquida é primeiramente impulsionada por activos reais”, sendo que o principal componente é a posse de imóveis.
Os quatro países identificados onde não se verifica uma elevada taxa de detenção de imóveis, não experimentaram um aumento significativo dos preços das casas, e, nesses Estados a riqueza líquida parece marcadamente mais ligeira, como é o caso da Alemanha, que é considerada “mais pobre” em termos de riqueza líquida do que alguns países sob programas de resgate financeiro.
O estudo analisou a taxa de detenção das famílias no que respeita cinco categorias de activos: casa própria, outros imóveis, veículos, objectos de valor e negócios próprios.
No final, os alemães são os que apresentaram as menores taxas entre todos os países analisados. O estudo revela mesmo que a Alemanha tem uma das taxas mais baixas ao nível da posse de residência própria e também uma das mais baixas no que respeita a posse de outros bens imobiliários.
O estudo do BCE revela ainda que Grécia, Chipre e Espanha apresentaram taxas mais elevadas nas cinco categorias de activos sob análise e, assim, um maior nível de riqueza.
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