É por estas poucas-vergonhas e por outras do mesmo calibre que ESTE GOVERNO + ESTES POLÍTICOS + ESTES PARTIDOS 'de alterne' TÊM DE CAIR !!!
E que o tombo seja tão grande, mas tão grande, que vão parar aos fundos do inferno e nunca mais por cá apareçam!
Assim as pessoas APRENDAM e NÃO VOTEM NELES !
PSD-CDS-PS , tudo farinha do mesmo saco que nos asfixia há quase 40 anos!
. - . - . - . - .
recebido por e-mail,
PÚBLICO,
SEX 1 MAR 2013
por José António Cerejo
Isaltino acaba de criar duas empresas
em Maputo
e está lá em visita oficial [!!!?!!!]
O autarca tem como sócios nos seus novos negócios um adjunto da Câmara de Oeiras, um grande construtor civil que tem parcerias com o município, dois criadores de cavalos e três moçambicanos.
I.M., apenas um dos que deviam estar presos |
Isaltino Morais deixa a Câmara de Oeiras em Outubro, mas há muito que está preparar o seu futuro. Em Setembro do ano passado, criou, através de uma escritura pública outorgada em Maputo, uma empresa dedicada ao turismo e à caça. No mês seguinte, igualmente num notário da capital de Moçambique, constituiu uma outra empresa, esta virada para a importação e exportação. Neste momento, encontra-se naquele país em visita oficial, na qualidade de presidente da Câmara de Oeiras. Na comitiva, viaja pelo menos um dos seus sócios, que é também seu adjunto no município.
A criação das duas sociedades — a
Magoco, Sociedade Agro-Pecuária,
Turística e Cinegética da Marávia,
Lda. e a Messa Energia, Import Export,
Lda. — foi revelada pelo Boletim
da República, publicação oficial da
República de Moçambique, nos dias
15 e 18 do mês passado. Precisamente
um mês antes do início da viagem
que o autarca não comunicou — apesar
de estar obrigado a fazê-lo — ao
Tribunal de Oeiras, onde o processo
em que foi condenado a dois anos de
prisão se encontra pendente.
Na Magoco, com sede em Maputo,
Isaltino tem como sócios Rui Cóias
(um português que viaja com passaporte
diplomático da Guiné-Bissau
[?!] e que está ligado à criação de cavalos
e ao sector imobiliário em Portugal),
Sérgio Ngoca (empresário moçambicano),
José João Ramos Diniz
(criador de cavalos, empresário da
construção civil com actividade em
Oeiras e ex-candidato à Assembleia
Municipal de Oeiras nas listas de
Isaltino), Abílio Diruai (empresário
moçambicano) e Emanuel Gonçalves.
Este último é adjunto de Isaltino
na Câmara de Oeiras e membro da
administração da Aitecoeiras, uma
agência de promoção do investimento
criada pelo município que
colaborou na preparação da actual
visita de Isaltino a Moçambique.
Quanto à Messa Energia, que está
sedeada no mesmo local que a Magoco,
a sua actividade principal tem
a ver com a comercialização de material
eléctrico. Os seus sócios, além
de Isaltino, Sérgio Ngoca e Emanuel
Gonçalves, são Natacha Morais
e Fernando Rodrigues Gouveia.
A primeira é uma empresária moçambicana
do sector turístico, com
actividade em Inhambane, município
moçambicano com o qual Isaltino
celebrou um acordo de geminação
em 1999, no quadro do qual
uma delegação da Aitecoeiras ali se
deslocou no Verão passado.
O segundo, Fernando Rodrigues
Gouveia, é o patrão do grupo de
construção civil MRG, líder das
parcerias público-privadas com os
municípios portugueses e sócio da
Câmara de Oeiras em duas parcerias
particularmente mal sucedidas. Ambas
foram objecto, em Dezembro, de
um relatório do Tribunal de Contas
onde se lê que a escolha da MRG (detentora
de 51% do capital das duas
empresas criadas com o município)
“violou os princípios da transparência,
da igualdade de tratamento, da
prossecução do interesse público,
da boa-fé e da imparcialidade”. O tribunal
diz mesmo que a MRG foi alvo
de “tratamento privilegiado face aos
demais concorrentes”. As parcerias
estabelecidas por esta empresa com
Oeiras e outros municípios estão a
ser investigadas pelo Ministério Público
desde há mais de um ano. Em
Janeiro do ano passado, a Polícia Judiciária
efectuou buscas na sede da
MRG, em Coimbra, e nas câmaras de
Oeiras e Campo Maior, no quadro
desses inquéritos.
O PÚBLICO tentou ontem falar
com Fernando Gouveia, mas a sua
secretária informou que ele se encontrava
fora do país, não esclarecendo
se estava em Moçambique
com Isaltino Morais. Também não
foi possível contactar Emanuel Gonçalves,
que acompanha Isaltino,
nem Rui Cóias ou José Diniz. Isaltino
fez saber que falaria com o PÚBLICO
na segunda-feira.
e ainda...
Relvas em Maputo para apoiar cooperação Governo disponível para formar autarcas
Miguel Relvas, que foi secretário de Estado de Isaltino Morais, quando este era ministro das Cidades em 2002, está em Moçambique desde quarta-feira para uma visita oficial que hoje termina.Segundo a Lusa, Relvas manifestou ontem a disponibilidade do Governo português para apoiar a formação de autarcas moçambicanos. “Manifestei a nossa disponibilidade para ajudarmos no processo de formação de autarcas e de funcionários autárquicos. Temos uma boa experiência nessa área, temos um centro de estudos de formação autárquica, que já apresentou uma candidatura em Moçambique”, disse o ministro, depois de um encontro com Adelaide Amorane, ministra moçambicana dos Assuntos Parlamentares.
É FARTAR,
V I L A N A G E M ! ! !
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