Álvaro Cunhal |
... Estão à espera de quê??!! E por que é que, desde há demasiado tempo, os sindicatos vão, não "à proa" como deviam!! , mas "a reboque" dos movimentos de cidadãos?
Por que se mostram tão tolhidos, inoperantes, vazios de ideias, acções, propostas de lutas?
Serão agora a CGTP, a UGT, os "radicais pequeno-burgueses" abaixo referidos por Álvaro Cunhal? Tenham a coragem da radicalização a que apelava o líder comunista, [e, note-se, então numa conjuntura bem menos desesperada que esta que agora vivemos!]
Ousem des-parecerem-se com os partidos políticos, ousem .. OUSAR! E, se vierem a convocar uma greve geral, façam o favor de ser lúcidos!, que não seja só por um dia! Dessas já se viu a eficácia, só servem para alimentar os cofres do Estado!
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«No papel é fácil escrever e ao microfone é fácil gritar: “chegou a hora do assalto final!”
Para o assalto final, não basta escrever ou gritar. É preciso, além de condições objectivas, que exista uma força material, a força organizada, para se lançar ao assalto, ou seja, um exército político ligado às massas e as massas radicalizadas, dispostas e preparadas para a luta pelo poder, para a insurreição (…)
Os radicais pequeno-burgueses são incapazes de compreender que os objectivos fundamentais da revolução não se alcançam reclamando-os, mas conquistando-os.»
Álvaro Cunhal, «O Radicalismo Pequeno-Burguês de Fachada Socialista», 1970.
1 comentário:
Pois,amoleceram muito mas,parece que começam a sentir as picadas do lacrau,nada melhor para acordarem.
A dor durará o suficiente para a insurreição.
Um abraço,
mário
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