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20/10/11

O. E. 2012, reacções

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quadro de Magritte
do ionline :

OE 2012. Cortes nos subsídios.
Maioria vai ignorar avisos de Cavaco Silva
Substituição por imposto cortava pelo menos um subsídio e meio a todos os contribuintes. Constitucionalistas acreditam que corte é legal (ler aqui)

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OE 2012. Jerónimo diz que Cavaco quer "nivelar por baixo" situação dos trabalhadores do privado

Por Agência Lusa, publicado em 20 Out 2011 - artigo completo aqui

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje o Presidente da República de "querer nivelar por baixo" a situação dos trabalhadores do setor privado ao afirmar que os cortes salariais na Função Pública violam princípios de "equidade fiscal".

"Há aqui obviamente uma certa diabolização da administração pública [na proposta de Orçamento do Estado para 2012] mas todos os trabalhadores de todos os setores vão ser flagelados por estas medidas. Por exemplo, em relação ao setor privado, há quem exija um nivelamento por baixo em relação aos trabalhadores da administração pública", disse Jerónimo de Sousa no final de uma reunião da direção do PCP com a da Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

Para o secretário-geral do Partido Comunista Português, esta é uma ideia que tem vindo ser defendida nos meios de comunicação social por "analistas e comentadores", mas também por "governantes".

"Mesmo em relação à declaração do Presidente da República, aparentemente tão crítica, e pensando numa afirmação que fez na campanha eleitoral para as presidenciais, com certeza que também se inclina para esta ideia do nivelamento por baixo".
(...)
Jerónimo de Sousa sublinhou hoje que os trabalhadores do privado serão também muito penalizados no próximo ano, exemplificando com "o aumento da jornada de trabalho" que os obrigará a trabalhar "mais 16 dias por ano sem salário", o "carregar nos impostos" ou "a redução e mutilação de direitos através da legislação laboral".

Sobre o caso específico da Educação, um dos setores com maiores cortes de verbas na proposta do Governo de Orçamento para o próximo ano, Jerónimo de Sousa diz que se "clarifica o que o Governo entende por reformas estruturais" quando assume "a Educação como um custo" e decide "cortar no essencial e regressar ao tempo em que o importante era apenas escrever, ler e contar, marginalizando toda a outra dimensão, a da formação integral do indivíduo".

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